21 janeiro 2007

Sentimentos... quem os entende?

Texto: Danilo Augustus
Foto: Christof Wittwer

Estava conversando com uma amiga pela internet e ela estava comentando comigo sobre um garoto que ela estava afim, porém, não está mais, ou ainda está, sei lá. Assim como essa crônica começou confusa, acredito estar assim a cabeça dessa minha amiga: confusa.

Enquanto eu lia o que ela escrevia, comecei a perceber que as pessoas querem estar no controle de tudo. Saber de tudo, contar de tudo, conversar de tudo, saber o que se está sentindo, no entanto, não percebem que é impossível.

Sei que posso estar não agradando muitas pessoas que pensam que é possível, principalmente na última parte, a de saber o que se sente. Acredito que seja impossível pois inúmeras vezes nos enganamos com os nossos sentimentos.

Já senti amor por várias meninas e que, por fazerem algumas coisas, desgostei delas num segundo. Isso era amor? Claro que não. Muitas vezes odiamos as pessoas sem nem ao menos trocar algumas palavras com elas. Bate uma antipatia na hora em que a vemos, e muitas vezes nos enganamos e é justamente, dessas pessoas que mais nos aproximamos e nos tornamos amigas.

Acredito que essa coisa de errar o que se sente é o barato do ser humano. Seria muito chato se acertássemos os nossos sentimentos. Até porque, não ficaríamos mais tristes, e necessitamos de estar tristes de vez em quando. Não seríamos mais surpreendidos com as pessoas ao nosso redor. Saberíamos exatamente quem seria aconselhável contar aquele grande segredo que temos medo até de nós mesmos saber.

Não consigo ver um mundo sem imperfeições e, mesmo que esse mundo existisse, nós não existiríamos, já que somos imperfeitos. Agora me pergunto: e se fossemos perfeitos, que mundo viveríamos? E logo respondo: num mundo chato, tedioso, sem pretensão de crescer, sem pretensão de querer sempre acertar.

Conversando com essa minha amiga, perguntei se poderia fazer uma crônica sobre o que estávamos conversando e ela aceitou, porém, me pergunto: o que seria de mim se não houvessem erros ou então imperfeição? E logo respondo: seria chato, tedioso e sem pretensão de crescer, sem pretensão de querer acertar sempre.

16 janeiro 2007

Jornalismo investigativo? Cadê?


Texto: Danilo Augustus
Foto: rabisco.com.br
Venho enfrentando um conflito dentro de mim e que se eu não decidir, meu futuro pode estar em jogo. Nos últimos dias, tenho prestado mais atenção nas aulas, seja por causa dessa escolha que tomei e preciso estudar um pouco mais e estou percebendo que os jornalistas estão perdendo uma coisa fundamental e que vem se tornando um gênero da classe, o investigativo.
Todo jornalista sabe que para se fazer uma matéria tem que ter uma boa pauta, depois, correr atrás das fontes e informações para complementarem a matéria. É nessa área que os jornalistas estão pecando. Não estão aprofundando nas suas pesquisas, fazendo com que as reportagens estejam ficando apenas superficiais.
Conversando com alguns professores, eles me alertaram para um estilo de jornalismo que está se acabando e concordo. O jornalismo investigativo. Este estilo ficou conhecido através de um jornalista e escritor chamado Truman Capote, que ficou mundialmente conhecido através do livro reportagem, A sangue frio, resultado de uma de suas investigações como jornalistas em busca de uma matéria.
Um filme que retrata não só a vida de Truman, como também do jornalismo investigativo é Capote. Mostra exatamente como o jornalista conseguia subsídios para escrever seu livro. Outro filme que recomendo para quem quer saber e ver como trabalham esses jornalistas é só procurar por Todos os homens do presidente.
Depois de ver esses filmes, continuei conversando com meus mestres e percebi que o que está acontecendo nos dias de hoje, é a pura falta de jornalismo investigativo. O que vemos é denúncias em cima de denúncias. Isso não muda em nada e já podemos ver isso claramente. Quando o povo brasileiro conseguiu que o ex-presidente Collor caísse por causa do impeachment, todos ficaram alegres.
O atual presidente/ex-candidato, teve muito mais denúncias que Collor, porém, não conseguem tirá-lo de lá. Prova disso é a eleição, que quase o levou a ser reeleito no primeiro turno. Agora, depois de escrever tudo isso me pergunto: o que aconteceria se tivesse mais jornalismo investigativo?

12 janeiro 2007

Um passeio no Shopping

Texto: Danilo Augustus
Foto: inouedp.co

Há alguns anos atrás, meu primo, meu irmão e eu, costumávamos ir ao shopping quase que todo final de semana, nem que fosse para tomar uma casquinha de sorvete e passear, para esquecer nossas vidas atarefadas (coisa de gente pré-adolescente).

Num desses finais de semana, os dois me deixaram de lado num papo, o que no momento, senti muita raiva. Tudo começou com uma discussão de qual filme assistiríamos. Por fim, vimos um desenho que estava em cartaz que se chamava Os Incríveis.

Quando entramos na sala de cinema, me dirigi para a esquerda e os dois, para a direita. Como estava faltando cerca de 10 minutos para começar a sessão, eles começaram a gritar para que eu sentasse perto deles, o que recusei.

Depois de alguns minutos, desistiram de insistir, porque dali, não arredava o pé. Quando começou a sessão, dois garotos, aparentemente da nossa idade, começaram a procurar assentos, como havia dois lugares ao meu lado, ofereci, e logo eles aceitaram.

Começou o filme, e percebi que aquela sessão não seria normal. Ao meu lado direito estava duas meninas e ao lado delas, um menino que a acompanhavam que era meio bobo. Meio não, completamente bobo.

Ele se assustava com tudo, e como crianças que éramos, eu e os dois garotos que sentaram ao meu lado, brincávamos e tirávamos sarro de tudo o que o garoto falava. Um deles se chama Pablo, e ele me pediu para que pedisse a uma das meninas o telefone, e foi o que fiz.

A menina deu e eles marcaram de se falar depois do filme. Como a brincadeira e a risada estavam boas, trocamos telefone, Pablo e eu, para marcarmos de jogar futebol alguns dias depois.

Acabou a sessão e fui para casa. Dois dias depois me liga o Pablo me chamando para bater uma bola no meu bairro. Estranhei, pois pensava que ele não morava em Osasco, minha cidade, e sim em São Paulo, mas fui ao seu encontro. Quando nos vimos, conversamos bastante, deixando o futebol de lado.

Ele na verdade, morava e mora ainda, no mesmo bairro que eu. Depois disso, marcamos algumas vezes de jogar bola e para conversar. Com ele já fui de templo budista a parque. Hoje somos amigos, quase irmãos.

É engraçado que, tive que ir até o shopping, ter a “discussão” com meu irmão e primo, escolher sentar sozinho, oferecer a cadeira ao meu lado para ele e seu amigo, trocarmos telefone para nos conhecer.

Não sei se isso se chama predestinação ou destino, só sei que, para desembargo de consciência, começarei a pedir telefone para todos que passar na rua. Quem sabe um deles será meu amigo ou minha namorada?

08 janeiro 2007

Sem Fronteiras

Texto: Allan Gianni
Foto: Anna
















Você foi até o limite...Você cruzou as fronteiras...Sem medo, sem arrependimentos...Fez o que devia ter feito desde o início...Acreditou num sonho e sentiu a realidade tocar seu rosto quando ele deixou de ser só sonho...Você conseguiu...Foi, viu e venceu...Entregou teu coração sem medo de algo dar errado, pois ter medo dos erros é se tornar escravo deles...Elevou a felicidade exponencialmente e pela primeira vez conheceu a felicidade plena...Fez alguém sorrir e te querer, mesmo que o efeito da visão desse oásis tenha se desfeito rapidamente...Você foi um herói, porque poucos se lançariam nessa desenfreada jornada em meio aos gigantes...Poucos agüentariam seus golpes, enfrentariam suas expressões e dançariam alegremente no meio deles...Poucos encontrariam o caminho se guiando pelas estrelas, e quando elas lhes faltassem, ninguém além de você chegaria a seu destino se guiando por sentimentos...Porque você sentiu...Você correu, sorriu, tocou, lutou, pediu, ganhou, ouviu, negou, chorou, caiu, levantou... mas nunca, jamais, se entregou...Você venceu...E isso bastou


05 janeiro 2007

2007

Texto: Bruno Rodrigues
Foto: Michael Jastremski


Mente vaga, em fase de transição.
Querendo mais da vida.
Querendo mais das pessoas.
Querendo mais do mesmo!

2007 está aí; e aí?

Ano novo, vida nova??
Ano novo, coisas novas
Conquistas, vitórias
Perdas, derrotas

Quero viver, apenas isso
Conquisto por natureza
Do resto só quero aproveitar
Intensamente, e isso me lembra alguém!

Coisas sólidas, seguras,
Não rotineiras, mas tranqüilas.
Talvez repetidas, mas gostosas
Não forçadas, mas desejadas

Aprendendo a viver
Entendendo
Aprendendo a entender
Vivendo

Uma regra simples
Algo que não tem teoria
Sem explicação
Basta apenas viver

Deixar rolar

Em 2007 eu só quero duas coisas:

Uma delas é conquistar intensamente........
A outra, é VOCÊ!