Quem sou?
Foto: planetaparaty.com.br
Minhas aulas terminaram faz uma semana se eu não me engano, e num desses dias estava saindo da faculdade e encontrei uma amiga que me perguntara se tinha um passe para ela voltar para casa. Recusei, mas ofereci dinheiro suficiente para ela pegar um ônibus. Ela aceitou e me chamou para esperar o ônibus no ponto com ela. Como fazia tempo que não conversava com ela, fui.
No trajeto nos perguntamos o que de interessante acontecera nos últimos meses em nossas vidas. Conversamos sobre a faculdade, emprego. Quando chegamos no ponto, ela me fez uma pergunta: Como você se vê daqui a dez anos?
Fiquei sem saber o que responder na hora. Lembro-me que foram alguns minutos de silêncio e depois respondi: Estar vivo. Ela sorriu e logo seu ônibus chegou. Nos despedimos e ela foi-se embora.
Garanto a vocês que fiquei me perguntando o que eu gostaria de estar vivendo, como eu gostaria de ser, daqui a uma década. Fiquei pensando durante o trajeto até minha casa. Foi quando resolvi perguntar pra mim mesmo, o que eu estava fazendo naquele momento, pois como bem sei, o que faço hoje, reflete no futuro.
Respondi a mim mesmo que estava lendo pouco, cerca de um livro por mês. Lendo jornal todos os dias, porém, não estava escrevendo o suficiente, ou como gostaria. Não estava empregado, o que resultaria em algumas dificuldades para atingir o que quero, mas não estava indo mal.
Comecei a pensar em todas as atitudes, comportamentos e ações que estava tendo com outras pessoas e comigo mesmo. Percebi que, muitas vezes, estava distante de minha família e me centralizando em tudo o que fazia. Percebi não só isso, mas também que eu estava em mudanças drásticas: musicalmente, indumentária, linguagem e de religião.
Com uma conversa com essa minha amiga, ela conseguiu me abrir os olhos e eu a enxergar-me e a enxergar aos meus próximos.
Quem sou? Não sei, mas estou descobrindo.
No trajeto nos perguntamos o que de interessante acontecera nos últimos meses em nossas vidas. Conversamos sobre a faculdade, emprego. Quando chegamos no ponto, ela me fez uma pergunta: Como você se vê daqui a dez anos?
Fiquei sem saber o que responder na hora. Lembro-me que foram alguns minutos de silêncio e depois respondi: Estar vivo. Ela sorriu e logo seu ônibus chegou. Nos despedimos e ela foi-se embora.
Garanto a vocês que fiquei me perguntando o que eu gostaria de estar vivendo, como eu gostaria de ser, daqui a uma década. Fiquei pensando durante o trajeto até minha casa. Foi quando resolvi perguntar pra mim mesmo, o que eu estava fazendo naquele momento, pois como bem sei, o que faço hoje, reflete no futuro.
Respondi a mim mesmo que estava lendo pouco, cerca de um livro por mês. Lendo jornal todos os dias, porém, não estava escrevendo o suficiente, ou como gostaria. Não estava empregado, o que resultaria em algumas dificuldades para atingir o que quero, mas não estava indo mal.
Comecei a pensar em todas as atitudes, comportamentos e ações que estava tendo com outras pessoas e comigo mesmo. Percebi que, muitas vezes, estava distante de minha família e me centralizando em tudo o que fazia. Percebi não só isso, mas também que eu estava em mudanças drásticas: musicalmente, indumentária, linguagem e de religião.
Com uma conversa com essa minha amiga, ela conseguiu me abrir os olhos e eu a enxergar-me e a enxergar aos meus próximos.
Quem sou? Não sei, mas estou descobrindo.
4 Comments:
Lindo texto!!! Gostei muito. Beijos!!
Boa pergunta! Há algum tempo senti-me decepcionado, tive que me desfazer de uns planos e agora não tenho tanta convicção do como estarei daqui a dez anos. Mas como você, espero estar vivo.
Imaginar onde quero estar é fácil. Planejar também é fácil, difícil, pelo menos para mim, é disciplina para cumprir o planejamento.
Falta de disciplina é um problema.
Rodrigo Cirino
Rodrigocirino.blogspot.com
Todo ser humano que se preza deve sempre se fazer essa pergunta. E costumo dizer que além dela tem mais uma. "E agora?" Abraços!
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