12 janeiro 2007

Um passeio no Shopping

Texto: Danilo Augustus
Foto: inouedp.co

Há alguns anos atrás, meu primo, meu irmão e eu, costumávamos ir ao shopping quase que todo final de semana, nem que fosse para tomar uma casquinha de sorvete e passear, para esquecer nossas vidas atarefadas (coisa de gente pré-adolescente).

Num desses finais de semana, os dois me deixaram de lado num papo, o que no momento, senti muita raiva. Tudo começou com uma discussão de qual filme assistiríamos. Por fim, vimos um desenho que estava em cartaz que se chamava Os Incríveis.

Quando entramos na sala de cinema, me dirigi para a esquerda e os dois, para a direita. Como estava faltando cerca de 10 minutos para começar a sessão, eles começaram a gritar para que eu sentasse perto deles, o que recusei.

Depois de alguns minutos, desistiram de insistir, porque dali, não arredava o pé. Quando começou a sessão, dois garotos, aparentemente da nossa idade, começaram a procurar assentos, como havia dois lugares ao meu lado, ofereci, e logo eles aceitaram.

Começou o filme, e percebi que aquela sessão não seria normal. Ao meu lado direito estava duas meninas e ao lado delas, um menino que a acompanhavam que era meio bobo. Meio não, completamente bobo.

Ele se assustava com tudo, e como crianças que éramos, eu e os dois garotos que sentaram ao meu lado, brincávamos e tirávamos sarro de tudo o que o garoto falava. Um deles se chama Pablo, e ele me pediu para que pedisse a uma das meninas o telefone, e foi o que fiz.

A menina deu e eles marcaram de se falar depois do filme. Como a brincadeira e a risada estavam boas, trocamos telefone, Pablo e eu, para marcarmos de jogar futebol alguns dias depois.

Acabou a sessão e fui para casa. Dois dias depois me liga o Pablo me chamando para bater uma bola no meu bairro. Estranhei, pois pensava que ele não morava em Osasco, minha cidade, e sim em São Paulo, mas fui ao seu encontro. Quando nos vimos, conversamos bastante, deixando o futebol de lado.

Ele na verdade, morava e mora ainda, no mesmo bairro que eu. Depois disso, marcamos algumas vezes de jogar bola e para conversar. Com ele já fui de templo budista a parque. Hoje somos amigos, quase irmãos.

É engraçado que, tive que ir até o shopping, ter a “discussão” com meu irmão e primo, escolher sentar sozinho, oferecer a cadeira ao meu lado para ele e seu amigo, trocarmos telefone para nos conhecer.

Não sei se isso se chama predestinação ou destino, só sei que, para desembargo de consciência, começarei a pedir telefone para todos que passar na rua. Quem sabe um deles será meu amigo ou minha namorada?

2 Comments:

At 1:43 AM, Blogger Juliana Maccari said...

oi!td bem?
hmm,dia bom no shopping! valeu um amigo! seria bom se tds as vezes q a gente fosse no cinema a gente ganhasse um amigo,hihi
gostei do post...


ah!

http://quimeradaju.blogspot.com/2007/01/as-cinco-pequenas-coisas-que-me.html


não vale brigar comigo heim,eu fiz sob ameaça de um ataque emo no meu blog,hauhuahu
tá nas suas mãos agora!

beeeijos!

 
At 10:50 PM, Blogger mel said...

Hehehehe, adoro essas "coincidências"! Mas se você pedir telefone a todos, estará forçando, hehehehe. Ou não, né? A gente nunca sabe mesmo! :)

 

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